sábado, 1 de dezembro de 2012

Um cheirinho de mim...


Há alturas da vida que certos pormenores nos fazem pensar... Estava a ver a final do Top Chef na RTP e veio-me a ideia, como é fantástico termos uma imagem de marca. Eu sou Transmontano, com muito orgulho, mas cresci e vivi a minha vida quase toda junto ao Mar. Hoje o Mar corre-me nas veias, mas ao mesmo tempo o fumo sai me dos poros com a respiração... sinto em cada gesto a ruralidade das minhas descendências, molhada com o sal que o Mar me quis banhar!Eu sou um todo complexo, como qualquer um de nós, mas tão simples de compreender...

Do Mar quero trazer a força, a beleza e a imprevisibilidade. Aprender que depois de uma onda pode ou não vir uma calma... mas com força... nunca podemos perder a vontade de respirar. O Mar trouxe-me uma nova paixão... não de sempre mas para sempre, com a qual quero envelhecer e pela qual quero e irei lutar para que quando eu já cá não estiver, quem cá ficar possa conhecer o que eu aprendi a amar...

Por outro lado tenho a Terra, a Terra que me viu nascer, que é tão dura, tão ingrata, mas ao mesmo tempo tão sincera... a brutalidade dos relevos que sobem e descem por quilómetros fora, mas que em cada descanso nos mostram o que de mais belo a natureza têm. O fumo que eu tanto adoro e que me traz os enchido e a geada que marca a erva da carne que eu tanto respiro por comer. Mesmo tendo vivido tão distante, tudo isto é tão presente em mim. Sou bruto, sou frio, sou belo no que de mais puro existe mas também sou inconstante, com altos e baixos, que dentro dos seus limites, tornam-me mais Eu...

É lindo como eu me sinto original e modificado... Original no sentimento de ser Terra, de ser sangue, de ser cultura e gente... até na forma que escrevo, quem me conhece sente que sou eu... por sempre achar que quero ser diferente, não melhor, mas diferente... mas ao mesmo tempo ser tão modificado ao ponto de ter feito um esforço para tentar entender o infinito... tentar ver o fim do que não têm fim... e... encontrar a paz no “meu” azul que tantas alegrias me dá...

Este texto começou, na minha cabeça por ser uma reflexão gastronómica e acabou por ser uma autobiografia intelectual e sentimental e não vivencial. Um desabafo de quem idealizou um texto sobre o prazer da comida e acabou no prazer da cultura, das gentes... mas o que é a culinária senão tudo isso colocado ao dispor do paladar...

M...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

HISTÓRIA DO SOBRENOME PAIVA (do The Historical Research Center)


Os antecessores dos atuais portadores do ilustre sobrenome Paiva, que viveram na Península Ibérica durante o milênio que antecedeu o nascimento de Cristo, eram de origem céltica e conhecidos como lusitanos. Após uma fogosa batalha na qual os valentes portadores do sobrenome Paiva tiveram a oportunidade de participar, sucumbiram ante os romanos no ano de 140 A.C. e famílias, tais como os Paiva, encontraram-se sob seu domínio até o século V da era cristã. Os distintos portadores do sobrenome Paiva, os quais viveram ou nos arredores ou em Olísipo residiram, na realidade, no lugar que se converteu em Lisboa, capital de Portugal. Se crê tenha sido fundada pelos fenícios no ano de 1200 A.C. e seu nome original era Olísipo, quiçá derivado dos vocábulos fenícios "allis ubbo", que significa "pequeno porto encantador", ou da lenda que se conta que o fundador desta cidade foi Ulisses. Qualquer que tenha sido sua origem, sabe-se que esta área esteve debaixo do domínio romano deste 205 A.C. até o ano 409 de nossa era. Os membros da família Paiva que viveram nessa região durante o reinado de Júlio César viram tal assentamento desenvolver-se ao nível de município, com o nome de "Felicita Julia". Depois da queda do império romano, os membros da família Paiva que viveram no norte de Portugal viram como seu território foi ocupado pelos alemães chamados os suévicos, que por sua vez foram dominados pelos visigodos no ano de 469.

Os portadores do nome de família Paiva não poderiam imaginar que, pelo ano 711, os muçulmanos da África do norte conquistariam a maior parte da península. Os membros da família Paiva que foram suficientemente afortunados de viver no norte de Portugal, encontraram-se no que se chamava de "Condado de Portugal", única região que não fora conquistada pelos muçulmanos. Essa região serviu como base para a reconquista cristã do resto do país, uma reconquista que, sem dúvida, foi apoiada pelos patrióticos membros da família Paiva. Lisboa foi conquistada pelos muçulmanos no século VIII e foi sob seu domínio que a cidade ficou conhecida como variações de Lisboa, Luzbona, Lixbuna, Ulixbone e Alissíbona. Alguns especialistas sustentam que os muçulmanos tomaram este nome de um conquistado castelo romano, mas os historiadores dessa cidade sugerem que derive do português "Água boa".

Portadores do nome de família Paiva, que foram contemporâneos do rei Afonso III, viveram em uma época que viu o atual reino de Portugal reconquistado. A dinastia Avia, que ascendeu ao trono em 1383, fundou uma das primeiras monarquias centralizadas da Europa Oriental, por meio da qual se desenvolveu, efetivamente, a riqueza do país, em parte para subsidiar o programa de exploração, o qual, eventualmente, levou ao estabelecimento de um império colonial. Sem dúvida, esses antecessores, segundo pesquisadores de aventuras da linhagem Paiva, contribuíram para a criação e crescimento deste vasto império.

O sobrenome Paiva, antigo e ilustre sobrenome português, pertence à categoria de sobrenomes os quais são considerados como sendo de origem habitacional, provindo do nome de um rio em Portugal. A expressão "nomes habitacionais" é usada para descrever aqueles nomes de família os quais tem sua origem no local de residência do portador inicial. Em alguns casos, tais nomes são derivados do nome da cidade ou região onde o portador original foi nascido, residia ou possuía terras. Na Europa Medieval, antes que um sistema estruturado de sobrenomes fosse estabelecido, era prática comum o uso de um segundo nome, o qual servia como meio de distinguir pessoas que possuíam o mesmo nome de batismo. Com relação ao sobrenome Paiva, é também nome de um rio que deságua no famoso rio Douro em Portugal. Iniciou-se esta família de uma das cinco grandes linhagens portuguesas, pois provém de Dom Arnaldo Baião, que morreu de uma seta no cerco de Viseu. Seu primogênito (*), João Soares de Paiva, senhor da Quinta de Paiva, tomou para si este nome, daí a origem da família Paiva. Servindo aos reis de Portugal, como magistrado e homem das leis, foi feito nobre da corte e recebeu seu brasão de armas que consta do "Livro do Armeiro-Mor". Uma das mais antigas referências a este nome ou a uma variante é o registro de Antônio Paiva, compositor português citado em 1550.

Portadores notáveis do sobrenome Paiva foram, entre outros: Miguel de Paiva, pintor real citado em 1641; Dionísio Antônio de Paiva, escritor português citado em 1797; Sebastião de Paiva, teólogo português, falecido em 1559; e Manuel José de Paiva, escritor e jurista português, nascido em 1706. No Brasil, encontramos os registros de Maria Paiva, filha de João Álvares Paiva e Antônia Maria Nunes, batizada em São Paulo no dia 14 de novembro de 1762; e Alexandrina de Paiva, filha de José Francisco de Paiva e Anna Francisca, batizada em Aiuruoca, Minas Gerais, no dia 9 de julho de 1860.

Durante o século XII, os sobrenomes, tanto dos portugueses como os espanhóis, tais como o da honorável família Paiva, foram estabelecidos. Não obstante, a princípio, só foram utilizados por membros da nobreza, da armada e do clero. Muitos deles têm origem em nomes de lugares, povos e castelos conquistados por um cavaleiro ou um senhor feudal. Portanto, se um antepassado da família Paiva ajudou ao rei na conquista de certo castelo ou povo, foi-lhe concedido um brasão de armas ante suas façanhas, adotando como hereditário o nome do castelo ou cidade em particular. Ele e sua família consideraram este nome como um emblema de honra, que foi passado de uma geração a outra.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Indicações nas Embalagens....Que Bonito!!!!!

Na embalagem de sabonete Dove :
'INDICAÇÕES: UTILIZAR COMO SABONETE NORMAL'
(Boa! Cabe a cada um imaginar para que serve um sabonete anormal)

--##

Em alguns pacotes de refeições congeladas Iglo:
'SUGESTÃO DE APRESENTAÇÃO: DESCONGELAR PRIMEIRO'
(É só sugestão! De repente o pessoal pode estar afim de lambê-la, como se fosse um gelado...)

--##

Num hotel que oferecia touca para o duche:
'VÁLIDO PARA UMA CABEÇA'
(Alguém muito romântico poderia colocar a sua e a da amada na mesma touca...)

--##

Na sobremesa Tiramisú da marca Tesco, impresso no lado de Baixo da caixa : 'NÃO INVERTER A EMBALAGEM'
(Oops!!! Leu o aviso...é porque já inverteu!)

--##

No pudim do Mini Preço:
'ATENÇÃO: O PUDIM ESTARÁ QUENTE DEPOIS DE AQUECIDO'
(Brilhante!!!)

--##

Na embalagem da tábua de passar Rowenta:
'NÃO ENGOMAR A ROUPA SOBRE O CORPO'
(Gostaria de conhecer a infeliz criatura que deu origem a este aviso)

--##

Num medicamento (pediátrico) contra o catarro infantil, da Boots:
' NÃO CONDUZA AUTOMÓVEIS NEM MANEJE MAQUINARIA PESADA DEPOIS DE TOMAR ESTE MEDICAMENTO'
(Tantos acidentes na construção civil poderiam ser evitados se Fosse possível ter esses Hooligans de 4 anos longe dos Catterpillars)

--##

Nas pastilhas para dormir da Nytol:
'ADVERTÊNCIA: PODE PRODUZIR SONOLÊNCIA'
(Pode não, deve!!!! Foi para isso que eu comprei!!!)

--##

Numa faca de cozinha :
'IMPORTANTE: MANTER LONGE DAS CRIANÇAS E ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO'
(Será que lá os cães e gatos são ninjas disfarçados? Nunca vi Nenhum mexer em facas!)

--##

Numa série de luzes de Natal:
'USAR APENAS NO INTERIOR OU NO EXTERIOR'
Alguém me pode dizer qual é a 3ª opção?)

--##

Nos pacotes de amendoim da Matutano:
'AVISO: CONTÉM AMENDOINS'
(Mania de estragar as surpresas!)

--##

Numa serra eléctrica da Husqvarna:
'NÃO TENTE DETER A SERRA COM AS MÃOS OU OS GENITAIS'
(Sem comentários)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Pão-por-Deus

Em Portugal, no dia de Todos-os-Santos, 1º de novembro as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos bandos para pedir o pão-por-deus de porta em porta. As crianças quando pedem o pão-por-deus recitam versos e recebem como oferenda: pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas,ou castanhas que colocam dentro dos seus sacos de pano, de retalhos ou de borlas. É também costume em algumas regiões os padrinhos oferecerem um bolo, o Santoro. Em algumas povoações chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Coração de água...

Titolo um tanto ou quanto lamechas, mas, a minha vida tornou-se um lago, salgado, de emoções... Quando se escolhe uma profissão pode se tentar escolher com o coração ou com a cabeça...ou simplesmente como eu... porque sim...lol... mas quando as coisas têm um propósito, mesmo que secreto, tudo têm uma razão maior...

Sem querer entrei nos mistérios que o mar esconde e por eles me apaixonei... hoje sinto-me parte desse imenso mar que cobre o nosso planeta e que quase nada sabemos sobre ele... a minha alma, por mil e umas razões, é num tom azul, um azul igual ao azul do mar, azul de cada onda coberta de espuma, espuma que limpa todo o oceano de todas as borradas que o Homem faz... mas eu... eu sou mais uma gota nesse imenso azul... azul do meu Porto que agora sinto de perto, azul do céu que cobre a Terra e nos protege de ataques alienisnas vindos de uma planeta ainda desconhecido...azul do sonho que comanda a vida...e viver é bom...navegando uns dias mais alegremente que outros, mas sempre numa bolina salgada de quem chora pelo tempo que já lá vai...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A anedota mais racista de sempre

Um homem alto, loiro, olhos azuis, entra na esquadra e dirige-se ao
polícia em serviço (esquadra da Damaia):

- Vim entregar-me Sr. Guarda, cometi um crime e desde então não
consigo viver em paz

- E que crime cometeu? - Diz o polícia, enquanto tira as algemas do
cinto e dirige-se prontamente para o homem,já a pensar na promoção de
prender mais um vigarista...

- Atropelei um preto numa estrada na Cova da Moura...

- Ora meu amigo, como é que o Sr. se pode culpar, se estes pretos
atravessam as ruas e as estradas a todo o momento?

- Mas ele estava no passeio!

- Se estava no passeio é porque queria atravessar, se não fosse o Sr.
seria outro qualquer. São azares da vida ou mesmo o destino. Já agora,
como está o carro?

- O carro está bem, mas não tive nem a hombridade de avisar a família
daquele homem, eu sou um assassino!!!

- Meu amigo, se o Sr. tivesse avisado haveria manifestação, repúdio
popular, repressão, pancadaria e morreria muito mais gente!
Sinceramente acho o Sr. um pacifista.

- Mas eu enterrei o pobre homem ali mesmo, na beira da estrada...

- Que grande humanista! Enterrar um preto é de benfeitor, outro
qualquer abandonava-o ali mesmo, para ser comido pelos bichos!!!

- Mas enquanto eu o enterrava, ele gritava:

- Estou vivo, estou vivo!!!

- Mentira, mentira! Esses pretos mentem muito...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

JMJ ROMA 2000

Todos vocês que lêem este fantástico blog sabem que eu gosto simplesmente de escrever o que sinto, escrever porque me apetece partilhar alguma coisa...desta vez vou partilhar algo que senti, e que hoje em dia ainda marca toda a minha vida...

Fez este mês de Agosto dia 12, 10 Anos que eu comecei a viagem da minha vida...uma viagem que tinha como destino Roma, mais propriamente a Jornada Mundial da Juventude, mas que no itinerário tinha locais tão destintos como Florença, Assis, Barcelona, Lurdes, sei lá...uma imensidão de locais ao longo de cerca de 7000km...não me enganei, foram cerca de 7000km de autocarro...

Para começar as razões da viagem.
Eu era uma criança, o mais novo de toda a comitiva de Peniche e arredores, (16 anos, acabados de fazer uns dias antes), o convite foi primeiramente feito pela minha mãe, eu já tinha ouvido falar, mas nunca pensei ser possível ir...mas como foi a minha mãe a propor a ideia eu comecei a acreditar...foi um período de preparação grande, onde foram construídos alicerces para que esta não fosse uma viagem qualquer. Foi nessas reuniões de preparação que eu vi pela primeira vez muitos dos que seriam os meu companheiros de jornada. Todo o processo aconteceu com normalidade, mas eu dentro da minha timidez associada ao facto de ser muito novo, limitei-me a construir por esses dias, ligações com quem já conhecia e eram sem duvida os meus alicerces nesta experiência...pensava eu... sim porque o meu alicerce verdadeiro era outro...Ele!!!

Os dias passaram e o verdadeiro dia D chegou. Ao final da tarde partimos de Peniche juntamente com um grupo que iria partilhar autocarro connosco vindo da paróquia de Belém em Lisboa, e seguimos para Fátima.

Primeiro Choque...mais de 30 autocarros só da Diocese de Lisboa... Auditório Paulo VI cheio de jovens...foi sem duvida a primeira grande demonstração de força que esta Jornada teve em mim...A cerimónia foi muito gira mas sinceramente lembro-me de pouco...lembro-me que as 24 desse dia iniciamos a viagem com primeiro destino Lourdes em França... seriam mais de 12 horas até lá, noite dentro percorrendo Espanha.

Curiosamente, e visto que dos mais de 30 autocarros o nosso era o mais antigo, tínhamos sido o ultimo autocarro a sair de Fátima, fomos dos primeiros a chegar a Lourdes... Lourdes uma cidade ao exemplo de Fátima onde se situa um santuário Mariano, cidade dos Pirineus franceses onde chagamos a meio da tarde e onde iríamos ficas até à manha do dia seguinte...Foi uma tarde para passear com eucaristia antes de jantar e por fim uma noite de descanso (tirando o ressonar agressivo do Zé Luis meu companheiro de quarto, também só cai nesse erro essa noite)...

Partida de Lourdes bem cedo, com próximo destino a ser Florença, muitas horas depois e se não me engano com uma paragem para dormir algures já em Itália chegamos a Florença...

Primeira cidade italiana...cidade onde na altura jogava Rui Costa e Nuno Gomes se não me engano, cidade lindíssima...foi sem duvida uma das cidades que mais me marcou...construção belíssima, monumentos lindíssimos, e uma ida ao cimo da cúpula da catedral que me deu uma das vistas mais deslumbrantes da minha vida...foram centenas de degraus até lá chegar mas que valeram muito a pena sem duvida...depois foi continuar a viagem rumo finalmente ao destino final, Roma...

Foi pelo caminho que eu soube que íamos ficar nos arredores, numa cidade chamada Ciampino, onde íamos dormir numa escola no chão, tomando banho todos os dias na rua num chuveiro improvisado e de água fria,mas como era verão não foi das piores coisas... todos os dias deviamos pegar no comboio ir até uma cidade próxima ter a uma catequese para países com língua oficial portuguesa, coisa que só fizemos 1 vez, e depois se quiséssemos já que tínhamos todos os transportes gratuitos, ir para Roma de comboio...nós feliz ou infelizmente fomos sempre directamente para Roma...

As refeições eram incluídas e distribuídas em zonas pré estipuladas, diga-se de passagem que foi sem duvida o menos bom da viagem, excepção às fantásticas pizzas que comemos quando decidimos não comer a comida distribuída pela organização...mas mesmo assim serviu para uma pessoa como eu que não gostava de pizza se tornar um amante de toda a culinária Italiana...

E chegou a altura de um jovem como eu realizar um sonho de infância...conhecer Itália, Roma em particular...foram dias de loucura, andamos dezenas de quilómetros a pé para conhecer o máximo possível... fomos as principais Basílicas Jubilares de Roma...entramos nos principais museus, igrejas, monumentos, conheci de perto o tão desejado Coliseu de Roma...mas essencialmente durante esses dias ao olhar para o lado vi mais cerca de 2 milhões de jovens de todo o Mundo que estavam em Roma pela mesma razão que eu...estavam em Roma porque algo muito superior os tinha chamado...foi essa a principal marca que JMJ Roma me deixou, mas que ia ser verdadeiramente vincada dias depois...

Basicamente os dias em Roma foram dias de convívio, cultura, descoberta, alegria, muita felicidade, varias peripécias passadas na rua, nos comboios, em todo o lado mas sempre com muita Fé!!!!

Chegou o momento alto, por motivos alheios a nossa vontade, alguns dos elementos de Peniche não conseguiram ir a cerimonia de abertura da Jornada, porque nos perdemos em Roma e porque a Praça de S. Pedro ao contrario do que parece, não é assim tão grande...então depois vários dias de passeio onde vimos coisa lindíssimas e históricas...onde sentimos de perto o que Ele consegue fazer dentro do coração de um jovem, chegou o dia da cerimonia de encerramento...a vigília em Torre Vergata...seria uma noite junto de mais de 2 milhões de jovens, e com o nosso anfitrião, João Paulo II...

O dia começou com uma caminhada de 7km até ao local da vigília, ao chegar havia que arranjar um local para assentar e construir uma tenda, sim construir porque não havia tenda...lol...foi feita com packs de garrafas de água com gás de 2 litros e com plásticos...simplesmente digno de qualquer prémio de arquitectura ecológica...passou-se a tarde e ao inicio da noite chegou quem tanto esperávamos...João Paulo II...

Ao fim de uma tarde de alegria, de festa, de cantorias, de ter a minha volta 2 milhões de jovens de todo o mundo em êxtase, chega o tão esperado...o nosso grande amigo, Papa João Paulo II... como é obvio era este o inicio de tudo o que tanto esperávamos e o inicio de um momento marcante... a noite caiu e deu-se inicio à vigília... vigília marcada pela troca de culturas de todo o Mundo, por uma alegria no Santo Padre indisfarsável, e por uma força vinda de dentro de um Homem doente como ele já estava na altura, que envergonhava qualquer um de nós que se queixava de coisas tão insignificantes existentes na nossa vida...o que vou passar a relatar é algo que senti depois...que vi depois, porque neste momento adormeci...literalmente...mas a verdade é que mesmo a dormir fui abençoado pela força contagiante deste grande Pastor de Homens... um Pastor, aparentemente frágil, mas que tinha nele a força de Deus, e isso sentia-se ao longe e até a dormir...um Pastor que dançou, riu, chorou e que fez chorar muitos de nós inclusive eu, quando acordei quase no final da vigília e vi a forma LINDA como ele se despediu de nós e fez-nos sentir a verdadeira razão pela qual estávamos ali... porque existia alguém na terra que sem nos conhecer nos amava...ele, João Paulo II...e porque ele, era o rosto visível do Amor de Deus...é nesta altura que por mais que eu escreva, e possa fazer jogos de palavras bonitos não vou nunca transmitir o verdadeiro significado do que sentimos todos nós neste momento...

Depois de tudo isto seguiu-se uma noite de paz...até nascer o dia, o nosso coração encontrava-se em paz...depois, de manha, foi a loucura. O sentir que tudo acabou e queríamos mais... o despedirmo-nos de amigos que fizemos naquela noite e o seguir novamente de mochila às costas para Ciampino onde íamos dormir antes de iniciamos mais uma viagem até Portugal...

Tudo o que se passou nos dias seguintes parecia menor depois disto...e quem me conhece bem vai perceber porque...

Seguimos em direcção a Assis, cidade ou vila nem sei, medieval, onde S. Francisco de Assis viveu... cidade no meio de muralhas muito idêntica à nossa vila de Óbidos mas num estilo mais Italiano...lol...local muito bonito onde passamos uma tarde antes de irmos em direcção a Perugia onde dormimos essa noite...

De manha seguimos para Veneza...cidade tão ansiada e que me desiludiu tanto...mas pronto...não vou falar de coisas tristes por isso vou só dizer que jantamos em Veneza antes de iniciar mais uma maratona nocturna de autocarro em direcção a Barcelona...e aqui sim vem a razão de eu dizer que tudo que se passou depois pareceu "menor"...

Barcelona hoje é provavelmente a cidade que mais gosto fora do nosso país, e na altura não passou de uma cidade de nome conhecido por onde passei e onde dormir...hoje quem me conhece sabe que isto parece estranho, mas foi isso que se passou na altura...passeei nas ramblas, fiz umas compras, jantei e dormimos num hotel de 4 estrelas, luxo para quem já estava à mais de 12 dias a dormir em autocarros ou no chão...

Na manha do dia seguinte fomos direitos a Zaragoza onde assistimos a uma eucaristia na catedral lindíssima de Zaragoza antes de seguir na viagem final rumo a Peniche...

Viagem final que tinha sido escondida pela escuridão da noite no primeiro dia e que nos mostra um Espanha árida e muito "feia" na minha modesta opinião...mas pronto depois de algumas horas chegamos ao nosso Portugal...

7000km depois o que temos a contar...momentos marcantes, um autocarro velho mas que chegou da mesma forma que foi ao contrario de outros bem modernos...um grupo de pessoas que se tornaram amigas, neste grupo foram construídas amizades para a vida...e depois disso, nada mais há a dizer a não ser...que saudades que tenho de tudo isto...

Um jovem de 16 anos, timido, é obvio que não voltou desta viagem da mesma forma de foi...veio mais, sei lá...muito mais feliz...mas essencialmente viu que a Fé dos Homens, não se mede por actos de caridade, por palavras bonitas, mas sim pala forma como nos comportamos diariamente, a cada segundo...não é em acções pontuais, mas sim na postura perante o Mundo...Muitas lições podem ser tiradas de tudo isto mas uma coisa é certa...

JMJ 2000 Roma, um momento para mais tarde recordar...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Humor

Diz a mãe à filha:
'Minha filha ...as vizinhas andam a dizer que andas a deitar-te com o teu noivo!'
'Ai, mamã, esta gente é muito maldizente ... A gente deita-se com um qualquer e dizem logo que é noivo ...'
------------------------------------------------------------
Maria, o teu marido vai atirar-se da janela.'
'Diz ao tarado que eu só lhe pus os cornos e não as asas'
-----------------------------------
'Carmen, estás doente?... Pergunto-te isto porque hoje de manhã vi um médico sair da tua casa...'
- 'Olha, minha amiga, ontem de manhã vi um militar sair da tua casa e não é por isso que estás em guerra, pois não?'
-----------------------------------
- Diga-me uma coisa: Qual é o motivo por que quer divorciar-se do seu marido?
- O meu marido trata-me como se eu fosse um cão.
- Maltrata-a, bate-lhe?
- Não, quer que eu lhe seja fiel ...
---------------------------------------------
A meio de um assalto um ladrão grita para o outro:
- Vem aí a policia!
- E agora o que fazemos?
- Saltamos pela janela!
- Mas estamos no 13º andar!
- Este não é o momento para superstições!
---------------------------------------------
Numa festa um empregado aproxima-se e oferece mais whisky a uma rapariga:
- Madame, aceita outro copo?
- Não, muito obrigada, faz-me mal às pernas.
- Adormecem?
- Não. abrem-se!
---------------------------------------------------
Uma jovem rebelde e muito liberal entra num bar, completamente nua. Pára em frente do barman e diz:
- Dê-me uma cerveja bem gelada!
O barman fica a olhar para ela sem se mexer.
- O que é que se passa? -diz ela- Nunca viu uma mulher nua???
- Muitas vezes!
E então, está a olhar para onde???
Quero ver de onde é que vai tirar o dinheiro para pagar a cerveja!
---------------------------------------------------
Um passageiro toca no ombro de um taxista para lhe fazer uma pergunta.
O taxista grita, perde o controlo do carro, quáse choca com um camião, sobe o passeio e entra por uma montra dentro partindo o vidro em pedaços.
Por um momento não se ouve nada dentro do táxi até que finalmente o taxista diz:
- 'Olhe amigo, não volte a fazer isso nunca mais! Quáse que me matou com o susto!'
O passageiro pede desculpa e diz:
- 'Nunca pensei que fosse assustar-se tanto só porque lhe toquei no ombro'
Responde o taxista:
- 'O que se passa é que hoje é o meu primeiro dia de trabalho como taxista'
- E o que é que fazia antes?
- Fui condutor de uma carrêta funerária durante 25 anos'
----------------------------------------------------
O noivo diz à noiva na noite de núpcias: Meu amor, mas afinal tu não és virgem!!
E ela responde: Nem tu és o São José e nem viemos armar um presépio. Certo, amor?..
---------------------------------------------------
Lobo, porque tens a cara tão transpirada, os olhos tão congestionados e esses dentes tão fechados?
Pôrra, Capuchinho, deixa-me cagar tranquilamente, está bem!?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sea Life...quase 1 mês depois...

Já lá vai quase um mês desde que começou a minha "viagem" pelo Porto!

O trabalho diário está a correr pelo melhor, cada dia que passa sinto-me mais forte... A família Sea Life adoptou-me da melhor forma que uma família adopta um estranho, e em pouco mais de 3 semanas sinto-me em casa... Há que continuar a trabalhar para justificar toda a confiança, e prometer trabalho duro para que aquilo que hoje é algo que respeito, seja em breve algo que integro de pleno direito, e com todo o prazer...

domingo, 18 de julho de 2010

Porque nem tudo é triste...

As melhores frases dos piores alunos, retiradas dos exames nacionais 2008/2009 do 12º ano:


- O Convento dos Capuchos foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do monte.
(Claro! Com o peso demorou 100 anos para subir o monte !!!)


- A História divide-se em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje
(A Futura é particularmente estudada pela "Maya" certamente)


- O metro é a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre e para o cálculo dar certo arredondaram a Terra!
(Ups! Até eu me vi atrapalhado para fazer o cálculo. Imaginação tem ele... vai ser matemático de certeza, Portugal precisa de matemáticos com imaginação)


- Quando o olho vê, não sabe o que está a ver, então ele amanda uma foto eléctrica para o cérebro que lhe explica o que está a ver.
(E quando o cerebro não sabe? Ficamos cegos?!)


- O nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e até verdes!
(Deve ser efeito secundário do álcool em excesso...ganham musgo)



- Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas chegam entre os dez primeiros.
(Entende-se agora a prestação de Portugal nos Jogos Olímpicos!!!)


- O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não ouve mais nada.
(Claríssimo!! Se passou a barreira o som quando chega já ele passou, por isso não o ouve. Será?)

- O teste do carbono 14 permite-nos saber se antigamente alguém morreu.
(Assim de momento acho que hoje em dia basta verificar se o coração parou ou se respira... quer dizer... digo eu... mas pelo sim pelo não que se faça o teste do carbono 14, se os gajos do CSI descobrem uiui)


- O pai de D. Pedro II era D. Pedro I, e de D. Pedro I era D. Pedro 0
(E antes foi o Pedro -1, já agora)


- Em 2020 a caixa de previdência já não tem dinheiro para pagar aos reformados, graças à quantidade de velhos que não querem morrer.
(São uns chatos os velhos! Se o Socras topa o "jogo" deles...)


- O verme conhecido como solitária é um molusco que mora no interior, mas que está muito sozinho.
("Tadinho", espero que não tenha medo do escuro ou das trovoadas, não merece tanto sofrimento)


- Na segunda guerra mundial toda a Europa foi vítima da barbie!
(Queria dizer, decerto, barbárie! Ainda não existia os Morangos com Açúcar... ai então é que seria lindo,não era a Barbie que levava a melhor não!)


- O hipopótamo comanda o sistema digestivo e o hipotálamo é um bicho muito perigoso.
(Nem sei que diga... se a protecção dos animais descobre, estamos todos tramados)


- A Terra vira-se nela mesma, e esse difícil movimento chama-se arrotação.
(Não consigo encontrar melhor definição)


- Lenini e Stalone eram grandes figuras do comunismo na Rússia.*
(Exactamente, principalmente o Stalone)


- Uma tonelada pesa pelo menos 100Kg de chumbo.
(O resto é algodão...)


- A fundação do Titanic serve para mostrar a agressividade dos ice-bergs.
(Claro, nem a experiência podia ter sido feita de maneira diferente; tinha de ser usado um dos animais mais agressivos que se conhece)


- Para fazer uma divisão basta multiplicar subtraindo.
(Atenção, não tentem fazer isto em casa, pode ser perigoso... pelo menos complicado é! Pelo sim pelo não peçam esclarecimentos ao futuro professor catedrático de análise matemática)


- A água tem uma cor inodora.
(Pois... eu também gosto muito dessa cor. É a chamada cor sem cheiro)


- O telescópio é um tubo que nos permite ver televisão de muito longe.
(O tipo deve ser "espião" da vizinhança, sinceramente...já ninguém quer aderir ao MEO... anda tudo a "chular" os vizinhos. Será que com o telescópio conseguiu ver a grande penalidade fora da área?!)


- O sul foi posto debaixo do norte por ser mais cómodo.
(Obviamente que sim. Tinha algum jeito o contrário, e aposto que foi um alentejano que teve essa brilhante ideia)


- Os rios podem escolher desembocar no mar ou na montanha.
(Ao nascerem podem escolher?!... viva a liberdade de escolha!)


- Os escravos dos romanos eram fabricados em África, mas não eram de boa qualidade.
(Racista... só os fabricados na China é que são bons não?!)


- A baleia é um peixe mamífero encontrado em abundância nos nossos rios.
(Todos os dias me cruzo com baleias ao atravessar o rio, é tão giro)


- Newton foi um grande ginecologista e obstetra europeu que regulamentou a lei da gravidez e estudou os ciclos de Ogino-Knaus.
(Não consigo ter palavras, nem quero pensar o que diria ele sobre a actual lei do aborto)


- Ao princípio os índios eram muito atrasados mas com o tempo foram-se sifilizando.
(Tal qual como quem escreveu, isto digo eu...)


- A Terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados do mundo.*
(Questão para se perguntar... quantos planetas tem o mundo?)


- A Latitude é um circo que passa por o Equador, dos zero aos 90º.
(Os "circos" deste são mais pequenos que o habitual, mas está bem, é uma opinião a ser estudada!!)


- Caudal de um rio, é quando um rio vai andando e deixa um bocadinho para trás!
(É claro. Caso contrário ficava vazio depois de passar. Deve ser uma forma de o encontrarem)


- Princípio de Arquimedes: qualquer corpo mergulhado na água, sai completamente molhado. *
(Sem qualquer espécie de dúvida!)




Será este o futuro do nosso país? Espero que não...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

1º Dia SeaLife

Para todos os que perderam 5 min ontem a ler as minhas humildes palavras obrigado... Hoje limito-me a dizer que começou tudo com o pé direito. O pessoal no norte vive com uma alegria contagian-te... é tudo mais fácil... 1º dia 5 estrelas... Assim não vai custar nada...

Bjs e abraços...

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Porto...Dia nº1

Como tudo que acaba conduz a um começo, aqui está o começo mais desejado dos últimos tempos...finalmente chegado à grande cidade invicta...Agora resta dedicar este Post, a todos os amigos que vão ter saudades da minha pessoa, e que gostam de mim (sim eu tenho noção que ninguém lê este blog, mas gosto de imaginar que não é assim...lolol)...para eles deixo um grande beijo e um abraço...os que não me curtem...deixo um grande abraço, e a grande noticia: vão ser quase 10 meses sem me por a vista em cima...lololololol...há sempre um lado positivo em tudo na vida...

Biba o Porto

domingo, 20 de junho de 2010

SeaLife


Esta prestes a começar a minha nova aventura...Nove meses na cidade que sempre sonhei morar, a fazer algo que quero muito fazer o resto da vida...Vamos ver como corre, vou dando noticias por aqui...agora resta-me fazer as malar e preparar-me para agarrar a oportunidade e lutar por aquilo que eu acredito...Lá vou eu continuar a navegar em busca do meu Porto Seguro...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Berlenga...


Ando à varios dias para escrever algo sobre uma jóia que aflora do Oceano mesmo diante dos meu olhos... talvez esta seja a altura certa, visto haver muita gente que sente e pensa da mesma forma e que quer colocar esta jóia marcada nos livros da história do nosso pequeno pais...

Berlenga a Maravilha Natural de Portugal... porque não? é território português, é natural... porque não? não vou responder à pergunta, vou sim dizer porque sim...ou pelo menos dizer a razão do meu sim...

Sim, porque é mágico ter um lugar tão perto da "civilização" que de uma forma tão simples é tão "descivilizado"... lugar cheio de vida, de beleza, de verde, de azul, de amarelo do sol, de branco da lua... lugar que é usado como porto de abrigo, como ninho de amores... lugar para festa, para paz... lugar do ontem, lugar do amanha... lugar no qual é fácil nos "perder-mos", tanto ao cimo como de baixo de água... lugar cheio de segredos, de esconderijos, de mistérios, de história... lugar único onde seres únicos vêm para seguirem o ciclo natural das coisas... lugar onde o belo se mistura com o natural de forma a alcançar o magnifico... lugar que por si só se apresenta, sem necessitar de guia... lugar onde não há tempo, onde tudo que acontece parece mais belo... onde o acordar cedo com o sol a bater na cara é o beijo mais meigo dado por um bela mulher...lugar guardado por soldados incansáveis que o protegem contra tudo e contra todos...lugar onde o mundo marinho se mistura com o terrestre sem guerras, nem ciúmes...terra beijada pelo mar!

Porque não? se é natural e é em Portugal, porque não?

quarta-feira, 14 de abril de 2010

G.D.Chaves...o regresso dos Guerreiros de Trás-os-Montes..


Hoje, existem milhões de portugueses que festejam a vitória do Benfica, eu festejo a Obra de um Povo... um povo "isolado", como os gauleses nos contos de Asterix, mas que sem poção magica fazem magia e deixam toda uma região a sonhar. G.D.Chaves, muito mais que um clube de uma cidade é um clube de uma região, muito mais que a população de uma cidade, representa o sentimento de um povo...um povo muitas vezes esquecido, mas que sempre lutou, e luta, por si mesmo e que têm espelhado neste feito histórico a força que nós Transmontanos trazemos no peito.

Ser Campeão com uma equipa como a que o Benfica têm não é milagre de Jesus, mas sim concretização do dinheiro... agora chegar ao Jamor, com uma equipa de Guerreiros que lutam para se manter na 2ª Liga, é obra digna dos livros da história...

Para sempre ficará, que G.D.Chaves, contra tudo e contra todos, encheu de orgulho uma região, e fez chegar aos quatro cantos de um pais, que para lá dos Montes existe um POVO GUERREIRO, que se encontra "infiltrado" por todas as altas esferas Portuguesas, mas que muitas vezes é desprezado. G.D.Chaves fez Portugal lembrar-se que o Mar é lindo, mas quem nunca vê o Mar também sabe navegar nas ondas do sonho e alcançar Porto Seguro...

Viva Chaves, Viva Trás-os-Montes, Viva Portugal...

sexta-feira, 12 de março de 2010

O Sol de cada dia...

Cada dia começa quando o Sol dá o ar da sua graça. Não vale a pena dizer que à meia-noite inicia um novo dia, porque só quando o astro mágico que nós temos perto do nosso Mundinho aparece, é que nós assumimos o novo dia e nos predispomos a enfrenta-lo. É tão bom acordar a cada manha e ver que temos mais um dia para aproveitar! Será que aproveitamos? Eu por vezes limito-me a viver, respirar, comer, dormir. E assim acontece dia após dia, sem que nada mude esta rotina instituída. E está certo isso? Não! Porque só quando andamos menos bem, quando nos acontece algo mau na vida nos lembramos que a Vida é BELA! É tão bom viver. Porque é que havemos de olhar todos os dias paras os problemas, pensar só nas preocupações e não aproveitar tudo o que esta vida nos dá? Será que se nós encararmos a Vida com um sorriso, ela não nos vai sorrir? Eu acredito que sim. E acho que é isso mesmo que acontece. E por isso vou voltar a encarar cada dia que passa com um sorriso de quem está vivo. Com um sorriso de quem quer ser Feliz! Com um sorriso de quem está disposto a dar para poder receber, toda a Felicidade que este Pequeno Mundo tem para nos dar. Deixo-vos um pedido…que eu vou seguir… Vivão Felizes!

Em busca da solidão…

Porque temos tanto medo de viver sozinhos? Eu tenho! Admito, mas não será mais fácil aprender a viver só, em vez de tentar encontrar a companhia certa, que por vezes nunca aparece? A vida é algo tão belo, que por mais que nos sintamos sós não podemos perder nenhum segundo. Temos de aprender a encarar cada momento como o mais especial da nossa vida, e sentir tudo o que ele nos pode dar. Há que viver acreditando que nós seremos sempre a nossa melhor companhia, e tudo o que venha por acréscimo é uma dádiva. Eu não acredito nisto que estou a escrever, sinto medo da solidão, mas é o que sinto hoje… que estar só é o melhor remédio… Há dias assim…

Mar salgado...

A vida é estranha… e tão inconstante como as ondas do mar… eu adoro olhar o mar e tentar imaginar onde começou aquela onda que se esta a aproximar de mim, mas é um mistério por vezes tão difícil de desvendar… a vida é um mar calmo, sem ondas nem sobressaltos, que as vezes se torna bravio e nos deita borda fora de um barco à deriva em alto mar… e o pior nem é cair do barco, é levar com a vaga seguinte em cima antes de nos conseguirmos erguer e respirar o ar que nos falta nos pulmões…

Hoje sinto-me assim, não sei de onde a onda veio, mas sei que me molhou, não cai do barco mas estou à deriva… vou tentar agarrar-me à bóia e continuar a puxar para dentro o ar necessário para que amanha, depois das ondas passarem, me recompor e acreditar que depois da tempestade vem a bonança e voltar a ver o sol raiar…

Há coisas pelas quais vale a pena lutar...

Quando sabemos realmente decidir o que vale a pena lutar e o que não vale? É complicado às vezes essa decisão… Saber se vamos dar tudo por algo ou se vamos poupar forças e arranjar uma nova luta. Eu acho que temos de sentir a luta, de perceber o seu propósito, e de perceber os seus contornes. Eu acho que vale sempre a pena lutar por algo que acreditamos, por algo que sentimos ser o melhor para nós, mesmo que outros nos advirtam que a luta vai ser perdida… mas perder uma batalha não é nem nunca foi perder a guerra por isso vamos levantar depois da queda e continuar a lutar. Eu sinto isso…sinto que não vale a pena deixar de lutar só porque sabemos que não vamos ganhar, se sentimos que a luta e justa e digna, há que levantar a cabeça e de peito erguido mostrar que somos capazes e que queremos vencer esta Guerra…

A Lua...

Porque é que a lua é um corpo “morto” mas que transmite tanta força? É interessante pensarmos nisso. Como é possível um corpo que precisa da ajuda dos outros para brilhar, quando brilha enfeitiçar-nos tanto? Eu acho que a Lua é magica, com todos os seus estados, com todos os seus segredos, a Lua é aquela que em noites de Verão em carrega emoções e sonhos, que me faz acreditar que o Amanha vai ser diferente, e que uma dia, sem que nada a isso conduza, tudo vai ser perfeito, e a felicidade vai ser descoberta, escondida por traz de uma estrela, mesmo à distancia de um sorriso!

Um Olhar...

Será que é difícil perceber um olhar? Será um olhar assim tão significativo para se dizer que vale mais q mil palavras? Eu cá acho que sim… em tanta coisa na vida as palavras só atrapalham e um olhar certo no momento certo resolve tantas duvidas… as vezes é difícil perceber o que significa o olhar dos que nos são próximos, ou de um desconhecido que acabamos de ver na rua, mas…quantas vezes damos por nós a tentar interpretar um olhar forte que nos lançaram e que nós não sabemos a razão, mas nos dá uma vontade louca de chegar ao pé dessa pessoa e perguntar…o que queres pá?... o olhar é uma das maiores armas que temos, e que têm para usar contra nós… quantos de nós não fomos já enganados por um simples olhar? Quantas vezes não nos atirámos no escuro em busca de uma resposta que um olhar parecia estar a dar? É difícil ser Senhor dos olhares mas quando conseguimos perceber os olhares de alguém especial é fantástico a cumplicidade que isso nos traz, e o prazer que dai pode vir…

quarta-feira, 10 de março de 2010

Saudade

Nós portugueses somos tão pequeninos no mundo, mas somos os únicos que numa palavra definimos tão bem este sentimento tão profundo. Profundo e muitas vezes incompreensível. Porque é que eu sinto saudades de umas bolachas que comia em pequeno?

Mas hoje não é disso que eu sinto saudades, sinto saudades de uma parte de mim... todos já ouvimos dizer, que a nossa Família é a Família que Deus nos dá, os Amigos, a Família que nós construímos, e quando se perde um Amigo, perdemos uma parte da nossa vida, logo uma parte de nós.

Não sei se é comum a quem perde alguém tão importante, mas ainda sinto que só foste de viagem, uma viagem que te conduzirá até aqui novamente. Mas o que o meu coração sente por vezes é corrigido pela minha cabeça, e isso faz me “aterrar” e ver que foste embora cedo demais. Eu acredito, como sei que tu também acreditavas, foste para um lugar melhor, para um lugar onde tu mereces estar, e onde serás acompanhado por Ele, que nos deu vida. Mas mesmo assim, mesmo sentindo que esse é o destino de todos nós, não deixa de parecer injusto, não deixo de sentir que foi um erro e que tudo vai ser reparado em breve...

Tantas vezes olhamos para o Mar, aquele Mar que te levou, e o olhávamos com o amor que nós todo temos por ele. Quantas vezes tu entraste no seu domínio com uma garrafa às costas para ver todos os tesouros que ele guarda, para sentir todo o poder que ele tem... mas mesmo assim ele levou um dos seus “filhos”...

Mas a dor não diminui, a saudade não se apaga... tenho certeza que viva eu 30 ou 130 anos irei lembrar-me sempre de Ti. E é ao olhar para todos os “recortes” da minha vida nos últimos anos que eu verifico que tu estavas lá tantas vezes. Rimos, choramos, brincamos, falamos assuntos sérios, discutimos, fizemos as pazes, bebemos uns copos valentes do teu vinho, que tanto orgulho te dava, e que tanto do teu suor tinha misturado no seu inconfundível aroma, e agora? Quem goza com o meu andar, que eu nunca soube qual era o defeito, mas que tu tanto gostavas de gozar?... e agora a quem eu espreito a careca quando passo ao lado?... e agora com quem falo do Benfica, sem que sinta que a pessoa só vê o Benfica a jogar e se esquece que existiam mais 2 equipas em cada jogo?... e agora a quem conto todas as “asneiras” que o Preto faz aos fins de semana?... não sei a quem vou dizer que tem o rabo mais de gaja que eu já vi num homem, mas sei onde vais ficar até que Deus me leve para junto de Ti... no meu coração... no meu baú das memorias que eu gosto de vasculhar regularmente, e que gosto de me rir com todos os bons momentos que já vivi, e todas as peripécias que já passei... mas a SAUDADE nunca mais vai desaparecer, nunca mais me vou esquecer que um dia te conheci... nunca mais me vou esquecer que um dia conheci um grande Homem, com todos os defeitos que os Homens têm, que Amava a Família, que Amava os Amigos, que Amava a Namorada, que Amava o Mar... Que Amava a Vida!!!

Tu foste a primeira grande perca da minha vida, mas como eu acredito que as pessoas só morrem para nós quando nos esquecermos delas, tu nunca vais morrer para mim...

Até Sempre Grande Amigo... L.V.

terça-feira, 2 de março de 2010

O Parto da Prostituta.

O tipo está preso na esquadra, todo partido...
O advogado comparece para libertá-lo, e pergunta o que havia acontecido.
O cliente começa a explicar:

- Bem, eu estava a passar na rua e de repente, vi um monte de gente a correr.
Estavam a ajudar uma prostituta, que acabava de dar à luz um lindo menino em plena rua.
Solidário, comprei um pacote de fraldas para presentear a prostituta.
Ao aproximar-me, um polícia com 2 metros de altura e 3 de largura, viu o pacote de fraldas nas minhas mãos e perguntou:
- Para onde vai isso?
E eu respondi:

- Vai pra puta... que pariu...



Depois disso não me lembro de mais nada, mas já consigo abrir um olho.

Canibal vai ao mercado...

Um canibal vai ao mercado para comprar um cérebro para o almoço e vê um vendedor a fazer grande propaganda à qualidade dos cérebros de torcedores de futebol

que tem em oferta.

O canibal então pergunta ao homem do mercado:

- Quanto é que custa o cérebro de um Bracarense ?

- Trinta euros o quilo.

- Humm! E tem de sportinguista?

- Sim. Oitenta euros o quilo, é da melhor qualidade.

- E de portista?

- Também tenho, mas pouco. Produto raro, cem euros o quilo e demora mais para fritar.

- E de benfiquista?

- Também há. Quatrocentos euros o quilo.

- O quê? Mas benfiquista é o que mais há por aí, diz-se que são mais de seis milhões... Como pode ser tão caro??? - Pergunta o canibal, perplexo.

- Você por acaso faz ideia da quantidade de benfiquistas que são precisos para se conseguir um quilo de cérebro? - Responde o vendedor.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O Norte

"Primeiro, as verdades.
O Norte é mais Português que Portugal.
As minhotas são as raparigas mais bonitas do País.
O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela.
As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram.
Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca. Verde-rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas.

Mais verdades.

No Norte a comida é melhor.
O vinho é melhor.
O serviço é melhor.
Os preços são mais baixos.
Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia.
Estas são as verdades do Norte de Portugal.
Mas há uma verdade maior.
É que só o Norte existe. O Sul não existe.
As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta. Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte.

No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista?
No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro.

Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país.
Não haja enganos.
Não falam do Norte para separá-lo de Portugal.
Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal.
Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal.

Mas o Norte é onde Portugal começa.
Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo.
Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte.
Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa.
Mais ou menos peninsular, ou insular.
É esta a verdade.
Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.
No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa.

O Norte cheira a dinheiro e a alecrim.

O asseio não é asséptico - cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho.
Tem esse defeito e essa verdade.

Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas.

O Norte é feminino.

O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso.

As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos.

Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem
vaidade.
Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias.
Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens.
Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas.

São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem.

As mulheres do Norte deveriam mandar neste país.

Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte.
Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente.

Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial.
Só descomposturas, e mimos, e carinhos.

O Norte é a nossa verdade.

Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores.

Depois percebi.

Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos.
Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o 'O Norte'.

Defendem o 'Norte' em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente.

No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima. Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita.
O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os-Montes, se é litoral ou interior, português ou galego?
Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar.

O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm de dizer 'Portugal' e 'Portugueses'. No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como 'Norte'. Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros. Porque é que não é assim que nos chamamos todos?"

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Novo Porto Seguro

A vida é um livro aberto, cheio de paginas em branco, e no dia que decidir-mos que está todo escrito, deixa de fazer sentido. Por isso e porque, não sendo o mais aventureiro dos marinheiros, há aventuras que queremos dar a vida por elas, vou "mudar". Não vou mudar de nome, muito menos de sexo, mas vou simplesmente mudar de atitude... talvez voltar atras no tempo e resgatar a minha ambição, a minha determinação saudável mas implacável, e reordenar objectivos...
Há que estar disponível para isso... no meu caso vou tentar encontrar ou porto seguro, literal e metaforicamente... talvez seja pouco compreensível hoje mas "amanha" haverão mais capítulos... mais milhas a percorrer...